Abordagem metodológica que procura estimar os efeitos líquidos ou impactos atribuíveis a uma intervenção de política pública, com base num contrafactual. Para o efeito, procura-se aferir qual seria a situação dos destinatários (indivíduos, organizações ou grupos, territórios) se a intervenção não existisse. Para tal, requer a criação de um grupo de controlo similar ao grupo de tratamento. Esta abordagem é amplamente utilizada em contextos onde é possível atribuir causalidade. Existem vários métodos que podem ser aplicados, sendo os mais comuns: distribuição aleatória (randomized controlled trial), diferença nas diferenças (Difference-in-differences, DID), métodos de emparelhamento (matching) como o Propensity Score Matching, desenho de descontinuidade (Discontinuity Design) e variáveis instrumentais (Instrumental Variables).