O júri do Prémio de BD Portugal 2050 atribuiu o primeiro prémio deste concurso ao autor Francisco Sousa Lobo pelo seu trabalho “A Praia”.
O segundo lugar foi atribuído aos autores Miguel Santos e Luís Guerreiro, com a história “A casa de Noé”, e o terceiro lugar aos autores Luís Sousa e Ivo Gonçalves, com a história “IA responsável”.
O Prémio de BD Portugal 2050, que tinha como tema “O futuro que queremos para 2050”, foi instituído pelo PlanAPP – Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, no âmbito do seu projeto Lab2050, em parceria com as entidades organizadoras do Festival Internacional de BD de Beja: a Bedeteca de Beja e Associação Para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja.
O Lab 2050, iniciativa que conta com o financiamento do Programa Operacional de Assistência Técnica 2020, é um projeto participativo que tem como missão promover um grande debate nacional sobre o Portugal que desejamos para o ano 2050.
O prémio agora atribuído – a par do Prémio de Conto Portugal 2050, cuja atribuição foi anunciada recentemente e que distinguiu o poeta e ensaísta António Carlos Cortez – visou não só estimular a participação dos criadores portugueses nesse debate, mas enriquecer o debate com as produções artísticas e utilizar a criação artística como alternativa às abordagens clássicas neste tipo de discussão, de forma a estimular a participação de outros públicos.
O júri do Prémio de BD Portugal 2050, constituído por José Vítor Malheiros, indicado pelo projeto Lab2050; Paulo Monteiro, indicado pela Associação Para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja; e Pedro Moura, indicado pela Bedeteca de Beja, considerou o trabalho de Sousa Lobo “um exemplo da poeticidade e expressividade contemporâneas passíveis de ser exploradas através da banda desenhada”, constituindo “uma perfeita embaixada para os objetivos desta iniciativa”.
Financiamento