A última das três sessões Living Lab para co-criar uma estratégia de avaliação participativa para a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza (ENCP), realizou-se no passado dia 13 de julho, no Instituto de Ciências Sociais (ICS-UL), em Lisboa.  

A organização destas sessões resulta de uma parceria entre o PLANAPP e o ICS-UL, a que se associaram o Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP/MTSS) e a equipa de Coordenação da ENCP.  

O conceito de Living Lab é entendido como um espaço de discussão, colaboração e experimentação em torno a um desafio concreto. No âmbito da ENCP, convidaram-se diversas organizações sociais com trabalho no campo do combate à pobreza, com a finalidade de pensar nos melhores mecanismos para assegurar uma participação ativa da população em situação de pobreza no acompanhamento e avaliação da ENCP. 

A primeira sessão, de 16 de maio, serviu para apresentar o Living Lab como metodologia de avaliação participativa e contou com a com a participação da France Stratégie, entidade responsável pela avaliação da Estratégia Nacional de Prevenção e Luta Contra a Pobreza, em França.  

O secundo encontro, a 19 de junho, teve como propósito procurar um entendimento partilhado sobre os 6 eixos e objetivos estratégicos da ENCP de maneira a identificar temas-chave transversais a ter em conta na monitorização e avaliação participativa, a partir de medidas que estão a ser ou que serão trabalhadas no terreno pelas entidades participantes.  

Na última sessão, a 13 de julho, os participantes foram desafiados a “desenhar” projetos-piloto com base nos temas-chave identificados no segundo encontro, com indicações de natureza metodológica sobre a monitorização e avaliação participativa com a população destinatária.  Os resultados deste processo serão sistematizados num Roteiro, para a orientar a implementação da monitorização e avaliação participativa.  

O Living Lab integra as atividades do PLANAPP para dinamizar iniciativas de natureza colaborativa e testar novas abordagens e metodologias, que permitam acompanhar e reforçar a intervenção pública de qualidade nas diferentes fases do ciclo das políticas públicas (planeamento, desenho, implementação e avaliação). 

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